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sexta-feira, 22 de agosto de 2008

O Xadrez como disciplina Escolar

André de Almeida Araújo
Dentre as inúmeras habilidades que são desenvolvidas pelo xadrez, o imenso mérito do jogo é que ele responde a uma das preocupações fundamentais do ensino moderno: possibilitar ao aluno incrementar seu progresso segundo seu próprio ritmo, valorizando assim a motivação pessoal e o aprendizado escolar.
Observando-se grupos de crianças jogando xadrez constata-se que os progressos atingidos nestas etapas seguem ritmos bem diferentes, o que permite perceber a importância de se aplicar uma pedagogia de níveis, em lugar de uma pedagogia orientada para classes da mesma idade.
Ao ser introduzido nas classes de baixo rendimento escolar, o jogo auxilia no desenvolvimento do sentimento de autoconfiança, visto que apresenta uma situação na qual os alunos têm a oportunidade de descobrir uma atividade em que podem se destacar e paralelamente progredir em outras disciplinas acadêmicas.
Resende (2006) afirma que o ensino de xadrez para crianças é um ótimo recurso para desenvolver habilidades mentais, entender valores e desenvolver habilidades, pois o jogo vai trabalhar a atenção, a imaginação, a projeção, a recordação, o pensamento obtido, a percepção de mundo, o planejamento, o rigor mental, a análise sistemática e a matemática.
Assim, a criança vai mais que aprender, ela vai apreender habilidades mentais, como tomar decisões no momento certo, ter um pensamento crítico acerca dos fatos e aprender a calcular (habilidade importante para o ensino e aprendizagem da matemática). Também vai permitir que a criança visualize, modifique e reafirme o pensamento, ou seja, facilita a relação do enxadrista com o mundo abstrato.
Salazar (apud Resende, 2006) afirma que com o xadrez, meninos e meninas aprendem a partir dos erros. Isso permite que a criança tenha um pensamento hipotético, ou seja, ela vai analisar o fato partindo de suposições e criando hipóteses. Além disso, o xadrez estimula a memorização, bem como a capacidade de codificar e decodificar e o pensamento criativo.
Quanto aos valores que este jogo estimula na vida de meninos e meninas, destaca-se a responsabilidade, acatar normas, cortesia, aprender a ganhar e perder, humildade, perseverança, disciplina, tenacidade, auto-estima, paciência, autocontrole, tolerância, amistosidade e as relações entre pais e filhos.
Salazar (apud Resende, 2006) demonstrou exemplos nos quais o xadrez pode trabalhar as seguintes áreas: recreativa, desportiva, intelectual, cultural, ética e emocional. Segundo Salazar (apud Resende, 2006) para a perspectiva recreativa, trata-se de um jogo e deve ser mostrado de forma lúdica, divertida e mágica, que são as características que fazem parte da vida das crianças. Na perspectiva desportiva o praticante aprende através do respeito ao adversário, da pontualidade, da auto-estima que faz com que o enxadrista acredite em si. Ainda nesta área, o xadrez pode funcionar como uma terapia, uma vez que a pessoa pode descarregar estresse e energia acumulada através do jogo.
Na parte ética, como citado acima, trata-se de um jogo que trabalha a aquisição e a consolidação de valores éticos. Na questão intelectual, talvez a mais abordada pelos teóricos, o xadrez ajuda a criança a memorizar, a ter atenção e concentração, a calcular e sintetizar, habilidades importantes no ensino formal de qualquer jovem. A questão emocional também está envolvida no xadrez, pois quem pratica esse jogo aprende a ter autonomia, autodisciplina, autocontrole e tenacidade em busca de objetivos.

Fonte: Capítulo 5 de "O XADREZ COMO ATIVIDADE LÚDICA NA ESCOLA: UMA POSSIBILIDADE DE UTILIZAÇÃO DO JOGO COMO INSTRUMENTO PEDAGÓGICO NO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM", disponível em: http://www.fsba.edu.br/semanaacademica2006/TEXTOS/ANDRE%20DE%20ALMEIDA%20ARAUJO.pdf

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

A escola ensina a pensar?

Por Andrea Ramal

Cada vez mais escolas incluem o xadrez como matéria do currículo. Esta não é uma inovação brasileira: o estado americano de Idaho passou a destinar a verba anual de US$ 250 mil para financiar o ensino de xadrez nas instituições de ensino. Nesta vertente estão também países como Rússia e Venezuela; na Espanha, conhecida pelas inovações educacionais, a discussão já se instalou. No Brasil, o xadrez já é praticado em escolas de 25 estados, como disciplina obrigatória ou opcional, entre eles São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro.

" Atividades que tornem a escola um espaço da formação mais completo são sempre bem-vindas, mas as expectativas criadas sobre novas disciplinas escolares levantam um sério ponto de atenção "

Professores afirmam que seus alunos passaram a ter melhor rendimento escolar depois de praticar xadrez. Pesquisadores demonstram que, com o xadrez, o jovem exercita competências fundamentais para o dia-a-dia, como fazer comparações, antecipar jogadas e testar hipóteses. Alguns alunos julgam que, depois de jogar xadrez, são mais disciplinados e mais calmos, têm melhores notas e que "conseguem pensar".

Atividades que tornem a escola um espaço da formação mais completo - como dança, música, pintura, robótica ou cinema, por citar alguns - são sempre bem-vindas e desejáveis. Mas as expectativas criadas sobre novas disciplinas escolares levantam um sério ponto de atenção.

Ensinar a pensar de forma autônoma, capacitar para a resolução de problemas, criar hábitos de estudos, estimular a capacidade de proceder com um método, fomentar o desejo de superação frente o conhecimento, a visão global, a atenção, a capacidade de leitura de contexto, são competências que a escola deveria desenvolver em todas as matérias, sem ter que criar novas disciplinas para isso. Algumas das expectativas criadas sobre a disciplina xadrez são: estimular o raciocínio; potencializar a memória, a compreensão, a capacidade de desfrutar do lúdico, a auto-afirmação do sujeito; suscitar as relações de grupo; facilitar a integração e a inclusão e o cumprimento de normas; estimular a formação política. Estas já não deveriam ser competências essenciais em todo o currículo escolar?

" O currículo da escola mantém uma divisão disciplinar baseada na cultura da Grécia antiga. O ensino é compartimentalizado "

O currículo da escola mantém uma divisão disciplinar baseada na cultura da Grécia antiga. O ensino é compartimentalizado, com minutos fragmentados de aulas para cada matéria, e pouca relação entre o que aluno aprende em cada uma. Os professores são ainda pouco preparados para ir além de uma visão conteudista e formar competências necessárias para o mundo contemporâneo.

É necessário reformar o currículo, levando o aluno a pesquisar a partir de temas relevantes, impregnando ética e valores em toda a formação, e trazer para a sala de aula a leitura crítica da realidade sócio-histórica que vivemos. É preciso que o professor seja, mais que transmissor de conteúdos, orientador da aprendizagem, discutindo questões de hoje, como educação para a higiene e a saúde, educação para a paz, para a sustentabilidade do planeta, para a igualdade e a inclusão social, para o trabalho responsável. Formar para a cidadania não cabe só à filosofia e à sociologia.

Ensinar a ler e a escrever não é papel só da aula de português. Ensinar a pensar não pode depender do xadrez. Mais do que criar novas disciplinas para um currículo já extenso, mas pouco eficaz, a escola precisa se reinventar para responder aos desafios da sociedade de hoje.

Fonte: http://oglobo.globo.com/opiniao/mat/2008/07/18/a_escola_ensina_pensar_-547308232.asp


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Vídeo
"Geri's Game" ***** (Muito Bom!)

Numa busca pela internet, encontrei um vídeo em que o xadrez é abordado. Além de criativo é bastante divertido, é o Geri's Game. Decidi colocá-lo no blog, espero que gostem, para assistí-lo clique no link abaixo:


terça-feira, 5 de agosto de 2008

PROMOÇÃO AGOSTO MALUCO


CLIQUE NA IMAGEM PARA AMPLIAR.
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O JOGO DA VIDA
Paulo Antonio dos Santos*

A vida.
Comparo-a com uma partida de xadrez.
É preciso ser estrategicamente perfeito para vencer. Todo lance deve ser analisado com cautela. Um descuido, levamos xeque-mate, perdemos todo um trabalho começado, voltamos à estaca zero.
Muitas vezes deparamo-nos com uma encruzilhada. E agora? Que caminho seguir? Que decisão tomar? Qual o melhor lance a ser feito? Diante do tabuleiro a posição das peças pode nos oferecer várias opções de jogadas. Muitas podem parecer boas. Geralmente, apenas uma conduz à vitória. Da nossa escolha depende o sucesso ou o fracasso. E após constatar que fizemos a escolha errada, segue um amargo arrependimento. Assim na vida!
No xadrez inexiste o fator "sorte". Tudo depende da precisão com que jogamos. Pensando bem, no jogo da vida, o que chamamos "sorte" também é conseqüência daquilo que somos, daquilo que fazemos, da habilidade com que guiamos nossos passos.
Jogando xadrez, em certas ocasiões, é necessário ter coragem. Mover as peças de maneira ousada. Fazer um sacrifício. Não perder a iniciativa. Ou seja, não temer desistir do bom para buscar o melhor. Arriscar. E principalmente quando se está em desvantagem. Afinal, não é melhor perder arriscando, do que perder sem ao menos ter feito algo para buscar a vitória?
O destino nos prega peças. Quantas vezes você considerou uma "partida" ganha, mas uma reviravolta mudou a sorte do jogo? Estamos submissos a imprevistos. Muitas coisas podem acontecer de uma maneira contrária a que estamos calculando. Quantas vezes já fomos traídos pelo excesso de confiança? Quantas vezes tudo parecia ir pelo caminho certo, mas o oponente ainda conseguiu nos superar? Quantas vezes a vitória estava em nossas mãos e escorreu pelos nossos dedos? Falta de sorte? Certamente não. Então, que peça foi movida erradamente, ou, que falha cometi? Arrogância demais? Prepotência demais? Ou foi o contrário: timidez demais, falta de iniciativa, falta de coragem...
Assim, é necessário jogarmos para ganhar, mas também devemos estar psicologicamente preparados para uma eventual derrota.
Porém, da mesma forma de que vez em quando perdemos, o futuro pode nos trazer a agradável surpresa de uma vitória, ainda que a batalha pareça perdida. A perseverança, o sacrifício, a dedicação e o bom senso sempre são recompensados por Deus. É aí que podemos estabelecer a analogia mais importante entre o xadrez e a vida: nunca devemos desistir sem lutar.

*Servidor do Ministério Público do Estado do Paraná; acadêmico da Faculdade Estadual de Direito do Norte Pioneiro de Jacarezinho/PR (FUNDINOP) – Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP); campeão ribeirão-clarense de xadrez na categoria sub-20 em 2002 e 2004 e campeão geral em 2004; campeão regional de xadrez na categoria Adultos, em 2004, sendo vice-campeão geral no mesmo (torneio não oficial realizado pelo Clube Ribeirão-Clarense de Xadrez); campeão de xadrez na FUNDINOP em 2005 e 2007 e vice-campeão em 2006. E-mail: paulchess10@yahoo.com.br.

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Continuação... “Xadrez: Ciência, Arte e Esporte”

4. – Conhecendo o jogo

4.1 – Tabuleiro: 64 casas (8 x 8), sendo 32 pretas e 32 brancas. Observação: No xadrez a última casa da direita sempre será de cor branca.

4.2 – Peças: Seus Movimentos e seus Valores – Cada jogador possui 16 peças, sendo: 8 peões, 2 cavalos, 2 bispos, 2 torres, 1 rainha e 1 rei. O jogador que estiver com as peças brancas sempre inicia a partida.

4.2.1 – Peão: Movimenta-se 1 casa para frente (no primeiro movimento pode andar 2), captura na diagonal (a sua esquerda ou direita);

4.2.2 – Cavalo: Move-se em forma de “L” (pra qualquer lado, frente, esquerda, atrás, etc). Costuma-se atribuir o valor de 3 peões, é a única peça que “pula” sobre as outras;

4.2.3 – Bispo: Move-se na diagonal (quantas casas desejar), também costuma-se atribuir o valor de 3 peões;

4.2.4 – Torre: Move-se na horizontal e na vertical (quantas casas desejar), vale 5 peões;

4.2.5 – Rainha: É a peça mais importante depois do rei. Movimenta-se em todas as direções, quantas casas desejar, vale 9 peões. A rainha NÃO realiza o movimento do cavalo.

4.2.6 – Rei: É a peça mais importante, o jogo só termina quando um dos reis é posto em cheque-mate, ou seja, quando ele não tem saída.

4.3 – Termos Específicos: Cheque, Cheque-Mate, Roque, Jadoub e Le Passant.

5. – Esclarecendo dúvidas: No xadrez pode haver empate? Sim. Se for de comum acordo entre os jogadores, se sobrarem apenas os dois reis no tabuleiro, se não houver lances possíveis ou se forem realizados 50 lances com rei.


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